Mostrando postagens com marcador CONTOS DE WILLIAN DANIELMACHADO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CONTOS DE WILLIAN DANIELMACHADO. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Amor de mãe
De repente sinto um toque gelado em minhas costas que fez todo meu corpo se arrepiar.Muito assustado e em choque me viro para trás e não acreditei no que meus olhos viam. Por um instante acreditei que fosse um terrível pesadelo tudo aquilo que estava se passando comigo,e que eu precisava acordar...Mas não,era tudo real...Sim...Para minha desgraça tudo era realidade,não era pesadelo. Toda de branco ali estava,flutuando no ar envolta de uma forte luz,o espírito da minha mãe! Com ternura ela me disse:
-Filho...pelo amor de deus,venha pra casa agora...Sua mãe cometeu suicídio...
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
A premonição das gêmeas ( nova versão)
As irmãs Jessica e Elisa,ambas de 9 anos, assistem TV na sala,enquanto a mãe prepara o jantar na cozinha.Jessica,muito pensativa,por fim pergunta a irmã:
__Elisa, por que será que papai quase todo dia chega bêbado em casa?
__Eu acho que ele não gosta da gente. Na verdade eu queria que mamãe se separasse dele...eu odeio ele....
__Odiar eu não sei, mas quando ele chega em casa, fico morrendo de medo dele acabar matando a mamãe...
__Um dia eu ouvi ele dizendo, que mamãe era uma vagabunda suja , e que nós não somos filhas dele...
__Quando isso Elisa?? __Você estava dormindo, quando papai chegou gritando com a mamãe...Levantei e fui até a porta e ouvi tudo...ele disse coisas horríveis para a mamãe. Depois ela começou à chorar e implorou que não era verdade, que nós éramos filhas dele sim...de repente eu ouvi o barulho de um tapa e fui até o corredor espiar, e vi mamãe de joelhos no chão chorando e nosso pai dizia__Eu ainda te mato sua vagabunda....
__E você, por que não me chamou?
__Tive vontade de pegar uma faca e matar ele, vim correndo para o quarto. Depois mamãe veio até nosso quarto, trancou a porta e dormiu com a gente...
Depois de um breve silêncio, Elisa comenta:
__Gostaria que nossa família fosse como as outras...Com papai nos levando para passear, rindo com a gente.....Amor familiar...mas infelizmente o que nós sentimos por ele é ódio...
__Mas acho que mamãe mesmo assim gosta dele...
__Esse homem está se transformando em um verdadeiro monstro..lembra o que ele fez com a Fifi? __Fifi era a cadelinha de estimação delas__Matou ela á pontapés...imagina a dor dela__Nisso Jéssica começa á chorar, sendo imediatamente consolada por Elisa__Não chore minha irmãzinha, Fifi está lá no céu dos animais...ela deve estar muito feliz agora, e quem maltrata animaizinhos indefesos , sempre pagam por seus pecados aqui na Terra, ou morrem de uma forma horrível...
__Preciso te confessar uma coisa...__disse Jessica, recuperando-se das dolorosas lembranças__Mas não conte para a mamãe isso, você promete?
__Claro , isto ficará só entre a gente..fale!__Respondeu Elisa , abraçando carinhosamente sua irmã.
__Um dia eu fui ao banheiro , e não percebi que nosso pai estava lá, pois a porta estava meio aberta e imaginei que não havia ninguém lá, mas nosso pai estava lá...
__Continue, a culpa foi dele , de não fechar a porta...
__Mas ele estava com as calças abaixadas e com o seu ....seu...__Jessica se referia ao órgão genital de seu pai.
__Já sei , já entendi, continue...
__Ele o segurava na mão...estava grande e dele saía um negócio branco...
__Que nojo...e depois?
__Ele olhou para mim com aquela coisa melecando a mão e disse:__Será que foi essa mesma porra que fez você e sua irmã no maldito ventre da vagabunda da sua mãe?__Ele estava com os olhos meio vermelhos e suava muito. Saí correndo, e ele começou á rir. Fui para o fundo do quintal onde você e Fifi estavam e continuamos á brincar....Não tive coragem de te contar, imagina contar isso para a mamãe...
__Que horror! Maldito seja esse monstro!
__Eu acho que nosso pai é possuído por algum demônio!!__Opinou Jessica__Vamos desenhar como poderia ser a morte dele?
__Que sinistro, mas gostei da idéia! Vamos começar então..__Respondeu Elisa, que rapidamente se levanta e pega duas novas cartolinas 50 x 50 cm e começam desenhar!
__Jessica...
__Sim querida irmã!__respondeu carinhosamente Elisa.
__Por que será que mamãe não denuncia nosso pai para ir preso? Existe A lei Maria Da Penha, -(que foi e sempre será uma grande conquista das mulheres brasileiras!-) Mamãe já deve ter apanhado uma meia dúzia de vezes, numa dessas, ela pode ser assassinada por aquele monstro!
__Ele odeia todos nós. Será que é por que somos ruivas e não morenas como ele? Mas mamãe também é morena!
__Isso não tem nada á ver! Talvez herdamos isso de antepassados muito distantes...Esqueceu que mamãe nos contou que foi adotada, quando tinha um mês de vida, e que nunca conheceu seus pais verdadeiros?__explicou Elisa.
O pai das meninas além de se afundar na bebida e de agredir constantemente sua esposa, física e verbalmente, sofria já á alguns anos com a dúvida de que as meninas não eram suas filhas de sangue, após ter descoberto que sua esposa tinha um caso antigo com seu ex patrão , que era ruivo. Era uma família feliz, mas após a descoberta da traição de sua esposa, a dúvida o atormentava cada dia mais e mais. Até por volta dos 6 anos, as meninas tinham o carinho do pai, mas com a descoberta da traição, todo o encanto de pai e filhas...acabou como se nunca tivesse existido!!
Ódio. Era o que as meninas gêmeas sentiam pelo pai!
Dez minutos depois Jessica diz:
__Terminei meu desenho.
Elisa respondeu:
__Eu também terminei o meu, o que você desenhou?
__Eu desenhei um carro em chamas,após bater numa árvore e explodir...e adivinha quem estava nele?-respondeu Jessica numa frieza desafiadora.
__E eu, um caixão...(risos) E adivinha quem está nele? (mais risos)
Logo em seguida,a mãe das meninas entra na sala e diz:
__ Vem meus amores, o jantar está pronto!
* * *
Aqueles desenhos sinistros previam uma tragédia e naquele instante,como diz um velho ditado popular,"os anjos haviam dito amém".Uma maldição,premonição ou coincidência,no dia seguinte Pedro, o pai das gêmeas, morre em um acidente quando voltava da casa de sua amante, que morava na cidade vizinha.
O desrespeito a sinalização e aos limites de velocidade aliados a bebida, foram fatores importantes que levaram Pedro a perder o controle do carro em uma curva perigosa e colidir-se violentamente contra uma árvore,vindo a morrer carbonizado,após o carro explodir.
F . I . M
AUTOR: WILLIAN DANIEL MACHADO
DATA: 16/12/2012
TERROR,SEXO E BLACK METAL
__Elisa, por que será que papai quase todo dia chega bêbado em casa?
__Eu acho que ele não gosta da gente. Na verdade eu queria que mamãe se separasse dele...eu odeio ele....
__Odiar eu não sei, mas quando ele chega em casa, fico morrendo de medo dele acabar matando a mamãe...
__Um dia eu ouvi ele dizendo, que mamãe era uma vagabunda suja , e que nós não somos filhas dele...
__Quando isso Elisa?? __Você estava dormindo, quando papai chegou gritando com a mamãe...Levantei e fui até a porta e ouvi tudo...ele disse coisas horríveis para a mamãe. Depois ela começou à chorar e implorou que não era verdade, que nós éramos filhas dele sim...de repente eu ouvi o barulho de um tapa e fui até o corredor espiar, e vi mamãe de joelhos no chão chorando e nosso pai dizia__Eu ainda te mato sua vagabunda....
__E você, por que não me chamou?
__Tive vontade de pegar uma faca e matar ele, vim correndo para o quarto. Depois mamãe veio até nosso quarto, trancou a porta e dormiu com a gente...
Depois de um breve silêncio, Elisa comenta:
__Gostaria que nossa família fosse como as outras...Com papai nos levando para passear, rindo com a gente.....Amor familiar...mas infelizmente o que nós sentimos por ele é ódio...
__Mas acho que mamãe mesmo assim gosta dele...
__Esse homem está se transformando em um verdadeiro monstro..lembra o que ele fez com a Fifi? __Fifi era a cadelinha de estimação delas__Matou ela á pontapés...imagina a dor dela__Nisso Jéssica começa á chorar, sendo imediatamente consolada por Elisa__Não chore minha irmãzinha, Fifi está lá no céu dos animais...ela deve estar muito feliz agora, e quem maltrata animaizinhos indefesos , sempre pagam por seus pecados aqui na Terra, ou morrem de uma forma horrível...
__Preciso te confessar uma coisa...__disse Jessica, recuperando-se das dolorosas lembranças__Mas não conte para a mamãe isso, você promete?
__Claro , isto ficará só entre a gente..fale!__Respondeu Elisa , abraçando carinhosamente sua irmã.
__Um dia eu fui ao banheiro , e não percebi que nosso pai estava lá, pois a porta estava meio aberta e imaginei que não havia ninguém lá, mas nosso pai estava lá...
__Continue, a culpa foi dele , de não fechar a porta...
__Mas ele estava com as calças abaixadas e com o seu ....seu...__Jessica se referia ao órgão genital de seu pai.
__Já sei , já entendi, continue...
__Ele o segurava na mão...estava grande e dele saía um negócio branco...
__Que nojo...e depois?
__Ele olhou para mim com aquela coisa melecando a mão e disse:__Será que foi essa mesma porra que fez você e sua irmã no maldito ventre da vagabunda da sua mãe?__Ele estava com os olhos meio vermelhos e suava muito. Saí correndo, e ele começou á rir. Fui para o fundo do quintal onde você e Fifi estavam e continuamos á brincar....Não tive coragem de te contar, imagina contar isso para a mamãe...
__Que horror! Maldito seja esse monstro!
__Eu acho que nosso pai é possuído por algum demônio!!__Opinou Jessica__Vamos desenhar como poderia ser a morte dele?
__Que sinistro, mas gostei da idéia! Vamos começar então..__Respondeu Elisa, que rapidamente se levanta e pega duas novas cartolinas 50 x 50 cm e começam desenhar!
__Jessica...
__Sim querida irmã!__respondeu carinhosamente Elisa.
__Por que será que mamãe não denuncia nosso pai para ir preso? Existe A lei Maria Da Penha, -(que foi e sempre será uma grande conquista das mulheres brasileiras!-) Mamãe já deve ter apanhado uma meia dúzia de vezes, numa dessas, ela pode ser assassinada por aquele monstro!
__Ele odeia todos nós. Será que é por que somos ruivas e não morenas como ele? Mas mamãe também é morena!
__Isso não tem nada á ver! Talvez herdamos isso de antepassados muito distantes...Esqueceu que mamãe nos contou que foi adotada, quando tinha um mês de vida, e que nunca conheceu seus pais verdadeiros?__explicou Elisa.
O pai das meninas além de se afundar na bebida e de agredir constantemente sua esposa, física e verbalmente, sofria já á alguns anos com a dúvida de que as meninas não eram suas filhas de sangue, após ter descoberto que sua esposa tinha um caso antigo com seu ex patrão , que era ruivo. Era uma família feliz, mas após a descoberta da traição de sua esposa, a dúvida o atormentava cada dia mais e mais. Até por volta dos 6 anos, as meninas tinham o carinho do pai, mas com a descoberta da traição, todo o encanto de pai e filhas...acabou como se nunca tivesse existido!!
Ódio. Era o que as meninas gêmeas sentiam pelo pai!
Dez minutos depois Jessica diz:
__Terminei meu desenho.
Elisa respondeu:
__Eu também terminei o meu, o que você desenhou?
__Eu desenhei um carro em chamas,após bater numa árvore e explodir...e adivinha quem estava nele?-respondeu Jessica numa frieza desafiadora.
__E eu, um caixão...(risos) E adivinha quem está nele? (mais risos)
Logo em seguida,a mãe das meninas entra na sala e diz:
__ Vem meus amores, o jantar está pronto!
* * *
Aqueles desenhos sinistros previam uma tragédia e naquele instante,como diz um velho ditado popular,"os anjos haviam dito amém".Uma maldição,premonição ou coincidência,no dia seguinte Pedro, o pai das gêmeas, morre em um acidente quando voltava da casa de sua amante, que morava na cidade vizinha.
O desrespeito a sinalização e aos limites de velocidade aliados a bebida, foram fatores importantes que levaram Pedro a perder o controle do carro em uma curva perigosa e colidir-se violentamente contra uma árvore,vindo a morrer carbonizado,após o carro explodir.
F . I . M
AUTOR: WILLIAN DANIEL MACHADO
DATA: 16/12/2012
TERROR,SEXO E BLACK METAL
domingo, 3 de novembro de 2013
Apodrecendo!
As
dores do mundo
desgraças que deus criou.
Sua
alma era refém da sua própria mente perturbada
E no
silêncio do escuro, só ele sabia a guerra que existia dentro de sua mente.
Nas
penumbras de seu quarto, seu universo paralelo
Sua
mente conspirava sua própria derrota.
Ele
caminha para o seu próprio fim
Mas há
muito tempo, ele já estava derrotado... morto! Morto, mas rejeitado pelo anjo
da morte!
Sua
dor e sua agonia, já haviam se tornado um vício.
Só
uma coisa lhe interessava,
Só
uma coisa poderia lhe dar a suposta paz,
Só
uma coisa triunfaria,
O
beijo da morte, com seus lábios frios e espectrais!
Seu mundo estava escurecendo,
seu
mundo de tristezas, fraquezas, decepções e insanidades iam se despedindo da luz
do sol,
que há
muito tempo já havia deixado de existir.
O
amanhecer já não lhe trazia esperanças, mas seria palco de sua eterna derrota!
No
escuro ele esconde sua dor,
Que
lhe tortura, que lhe esconde do mundo.
Ele
vê a morte como algo belo, libertador
E
enquanto ele padece, a esperança ainda fortalece o mundo que não para de girar!
O cheiro insuportável de decomposição, e o horror dos vizinhos curiosos ao encontrarem seu corpo apodrecendo,refém da implacável ação dos vermes necrófagos.
Amarildo cortou os pulsos com uma lâmina
de barbear, após ter ingerido uma grande quantidade de sedativos fortes.
Sua
mãe foi comunicada e ao ver o filho(que morava sozinho numa humilde casa de aluguel) naquela situação,sentiu-se o mais
desprezível de todos os seres humanos, por não ser capaz de fazer o filho ver o
mundo com outras perspectivas. Derrotada na missão de salvar o próprio fruto de
seu ventre,que sofria na escuridão,de um inferno criado pela própria sociedade
ignorante e hipócrita,que na qual ela também fazia parte.
As lágrimas da sua mãe caem sobre seu
cadáver pútrido, encontrado cinco dias depois do beijo definitivo da morte. Mesmo
em avançado estado de decomposição,ela lhe abraçou forte,sem se importar com os
vermes,afinal aquele abraço poderia ter sido a solução ,mas foi dado tarde
demais!
-Me perdoe meu filho! Agora é tarde demais,
mas receba minha benção!
As pessoas que presenciavam aquela cena
chocante de filho suicida em decomposição e mãe arrependida ficaram
emocionadas.
Mas o horror que eles iriam presenciar, jamais
eles iam esquecer. Uma voz rouca,distorcida e agonizante proferidas pelo cadáver fez o
sangue de todos congelar.
-Mamãe... estou sofrendo ...aprisionado
neste corpo...não consigo me libertar...a dor que estou sentindo é
inexplicável...meu corpo é minha ...prisão...orem por minha alma...socorro,eu estou no
inferno...!Aaarrrrghhhhh...-Foram suas últimas palavras,ditas post mortem.
Ela
deu-lhe a benção e o último
beijo.
As pessoas ali presentes não conseguiam
acreditar no que acabavam de ver e ouvir.Foi tudo muito estranho e tenebroso e
Dolores foi amparada e retirada da presença do cadáver,que teria que ser
removido pelos agentes do necrotério. O cadáver exalava miasma que era sentido
no quarteirão inteiro,causando desconforto aos pedestres que por ali passavam
ou moravam.
Como Amarildo estava em avançado estado de decomposição,
ele teria que ser sepultado no mesmo dia e a noite se aproximava.
O funeral foi realizado às dez horas da
noite e apenas sua mãe, dois tios, seu pai que era separado de sua mãe, o atual
marido dela, dois amigos de infância e o coveiro fizeram parte do cortejo
fúnebre.
Como os procedimentos fúnebres foram
feitos as pressas, o corpo teria que ser enterrado no mesmo jazigo,onde sua avó havia sido sepultada a sete anos atrás.
O silêncio noturno e mórbido do cemitério foi
quebrado pelas batidas da marreta, que o coveiro utilizou para remover a
entrada do túmulo. O pai de Amarildo,continha as lágrimas e segurava a lanterna de luz forte,para que o
coveiro removesse a ossada de Valentina,sua mãe.
Os ossos iam sendo colocados em um saco e
os cabelos longos e brancos da avó de Amarildo, ainda estavam intactos. O ruído
de ossos sendo colocados no saco fazia aquelas pessoas refletirem sentimentos
de que não somos nada neste mundo de ilusões.
Imagens de quando seu filho era um bebê,
a primeira palavra-Mamã-, os primeiros passos, o primeiro dentinho, a primeira
palmada, a escolinha, adolescência conturbada, brigas constantes, as
discussões, preconceitos e o pior: o abandono familiar, que fatalisou na
derrota chamada suicídio. Tudo passou como um filme na mente de Dolores,de uma vida de brigas e
ignorâncias,que terminava ali,no último tijolo colocado na entrada do túmulo!
Moacir comentou discretamente para Rogério,quando todos já estavam indo embora:
-Eu poderia jurar que ouvi o cadáver de Amarildo dizer alguma coisa dentro daquele caixão lacrado...Ou estou ouvindo coisas! Vamos embora logo,este cemitério a noite é sinistro!
-Eu também ouvi!Fiquei todo arrepiado e confuso...-(Ambos eram amigos de infância do suicida)- Que a alma de Amarildo descanse e encontre a paz no outro lado!
Moacir comentou discretamente para Rogério,quando todos já estavam indo embora:
-Eu poderia jurar que ouvi o cadáver de Amarildo dizer alguma coisa dentro daquele caixão lacrado...Ou estou ouvindo coisas! Vamos embora logo,este cemitério a noite é sinistro!
-Eu também ouvi!Fiquei todo arrepiado e confuso...-(Ambos eram amigos de infância do suicida)- Que a alma de Amarildo descanse e encontre a paz no outro lado!
F.I.M.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Minha nova amiga ( nova versão)
Thays brincava sozinha com sua boneca nos
fundos do quintal de sua casa, recém-comprada pelos seus pais.
O vento repentino esvoaça seus cabelos
longos de cachinhos dourados, quando uma menina da sua idade aparece e lhe diz:
-Oi!_Thays, assustada responde:
-Olá, quem é você?
-Somos vizinhas agora, seja bem vinda.
-Hum... Como você se chama?
-Eu me chamo Simone, e você?
-Thays! Quer brincar comigo?
-Sim. –E direcionando o olhar para o balanço,
na árvore do vasto quintal da casa de Thays, propôs: - Vamos brincar no balanço?
-Vamos... que legal! – respondeu Thays com
enorme alegria. Animadas, as duas meninas correm para o brinquedo.
-Eu empurro você. –disse Simone
-Tá bom, bem alto hein.
Com alegria, as duas meninas brincam e
meia hora depois, a mãe de Thays a chama para almoçar:
-Thays, vem almoçar filha! – e vindo em
direção à menina, a mãe continua- Como você está alegre, parecia que estava
brincando com mais meninas!
E diminuindo a força do balanço até parar,
Thays respondeu:
-Estou brincando com Simone, minha nova
amiguinha e vizinha nossa._Ela olha ao seu redor, mas não vê sua
amiga.-Ué,cadê ela? Ela estava aqui brincando comigo!
-Talvez ela foi embora sem você perceber!
Olha o buraco na cerca.
-Que estranho! Olha o arquinho dela ali, ela
deixou cair.
Depois do almoço, a mãe de Thays, vai à
casa vizinha, para devolver o arquinho de Simone e é claro, fazer amizade com a
mãe da menina. Ela bate palmas e uma mulher aparentando uns 40 anos aparece na
janela.
-Sim, em que posso ajudar?
-Ah, olá! Sou sua nova vizinha, me chamo
Andreia e, minha filha estava brincando com sua filha hoje de manhã e
deixou cair o arquinho dela lá no quintal e vim devolver...
-Com minha filha? Mas como? –Ela sai da
janela e abre a porta, para atender Andreia no portão. -Onde está sua filha?- Algumas
lágrimas brotam de seu rosto.
-Bom... ela está em casa assistindo TV.
-Então dona Andreia, eu me chamo Maria,
muito prazer e seja bem vinda. Não sei como isso foi possível, mas... - ela
começa a chorar.
-Calma, o que houve?
Mais calma, ela por fim responde:
-Minha filha de 8 anos... morreu à 3 anos!
-Desculpe, eu... eu sinto muito, mas foi
minha filha quem disse que brincou com ela de manhã, no balanço!
-Tudo bem, vamos até sua casa, eu preciso
mesmo conversar com alguém. -e chegando a casa, Andreia diz:
-Pode entrar, vamos até a cozinha.
-Com licença.
-À vontade!
Thays vem até a cozinha, dizendo:
-Mamãe, Simone veio assistir TV comigo.
Ao ouvir a pequena menina de nove anos,
d.Maria quase teve um ``treco. Percebendo isso, Andreia a ajuda,segurando-a.
_Calma! –E dirigindo-se para Thays, ela diz: -Filha, pegue um copo com
água, rápido!
Recuperando-se do choque emocional, ela
pergunta a Thays:
-Você disse que minha filha está lá na
sala?
-Sim, e ela disse que ama muito a senhora!
As duas mães, confusas, vão até a sala. Seus
olhos caminham por todo o interior do
recinto na esperança de encontrar o fantasma da menina morta,que com toda
inocência de criança,Thays afirmava ter tido contato duas vezes naquele dia.A
porta e a janela estavam trancadas e na TV passava o desenho clássico do
Pica-pau,mas Simone não estava lá.A sala estava mais fria que os outros cômodos
da casa e uma aura estranha dominava aquele recinto,causando estranhas
sensações e arrepios nas duas mães.
Alguma coisa teria que ser feita e Thays
não estava mentindo. As duas mães acreditavam na menina,sem mesmo ter
presenciado a suposta aparição e naquele mesmo dia saíram a procura de alguém
que entendesse do assunto,talvez um padre ou alguém aprofundado no espiritismo,
para poder ajudá-las.
Enquanto as mães conversavam com o padre
nos fundos da igreja, Thays ficou sozinha, sentada em um dos bancos, quando o
fantasma de Simone senta ao seu lado:
-Oi Thays!
-Oi amiguinha. É verdade que você já
morreu?-perguntou Thays com um pouco de medo.
-Sim, mas eu não vou lhe fazer nenhum mau,
fique tranqüila!-respondeu com doçura angelical, a finada Simone.
-Mas por que você está fazendo isso?
Fantasmas assustam e eu agora estou com um pouco de medo de você... e nossas
mães estão conversando com o padre...acho que elas não querem que você fique
aparecendo para mim...
-Você acha que se eu fosse um fantasma do
mal, estaria dentro de uma igreja?
-Acho que não. -comentou Thays,paralisada
de medo,com a situação em que se encontrava:conversando com um fantasma,ou talvez
um anjo...
-Então, diga pra minha mamãe, que eu amo
muito ela e que eu não vou mais ficar aparecendo pra você. É a última
vez,palavrinha de anjo,tá?
-Mas por que você não aparece para
ela?-indagou Thays, agora mais calma.
-Ela não suportaria me ver e passaria
muito mau, e eu não quero fazer mal algum pra minha mãe e para ninguém!Faça o
que eu te disse. Eles estão vindo,tchau amiguinha.
-Adeus Simone!
O padre veio conversar com a menina, que
contou todos os detalhes até a mais recente aparição, ali dentro da igreja.
O padre,por fim concluiu o óbvio: “Assim
como demônios; anjos também caminham sobre a face da Terra”
A menina nunca mais apareceu, mas sempre
visitava os sonhos de sua mãe e de Thays!
FIM
AUTOR: WILLIAN DANIEL
MACHADO
DATA: 24/04/2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Sexta-feira 13
Sempre algo desagradável acontecia com Alex
desde os seus longínquos 13 anos de idade quando, em uma sexta feira 13, torceu
e quebrou o pé em um jogo treino, que o impossibilitou de disputar o tão
sonhado campeonato municipal, que poderia lhe render uma vaga em grandes clubes
futebolísticos, pois literalmente, este torneio estaria “coalhado” de olheiros,
que estariam nas arquibancadas analisando futuros talentos para campeonatos juvenis,
porta de entrada rumo à carreira profissional de jogador de futebol. Depois disso,
ele desistiu de ser jogador profissional.
Na sua coleção de sextas feiras 13 azaradas,
ainda incluíam fatos como a morte de seu pai por infarto agudo do miocárdio (parada
cardíaca), perda de carteira contendo documentos e salário do mês todo, queda
de um disco de vinil raro e caro do Black Sabbath (banda pioneira de Heavy
Metal) que no acidente se dividiu em meia dúzia de pedaços (!...), e até uma
queda de bicicleta ocasionada justamente por um gato preto, sim isso mesmo, que
atravessou bruscamente na sua frente ao descer uma ladeira!!!
Não foram em todas as sextas feiras 13 que
aconteceram coisas ruins, pois por medo e superstições, Alex passou a levar mais
a sério esta data e ter atenção redobrada e delicada em tudo que fizesse neste dia.
Deixar de fazer várias coisas,desmarcar compromissos e pedir a benção especial
de sua mãe,pois acreditava mais no poder da benção e palavras de sua mãe,do que
nas palavras da bíblia e todas essas coisas de religião.
Alex tinha péssimas lembranças de sextas
feiras 13 e o temido dia havia chegado de novo. Alex gosava seus
últimos dias de férias curtindo
um de seus principais prazeres: caminhar sozinho pela mata fumando maconha e
ouvindo Heavy Metal no celular,e é claro,com fones de ouvido!
Eram cinco horas da tarde. Nada de ruim
havia acontecido,pelo menos ainda...”Só falta eu encontrar pela mata Jason
Voorhees empunhando seu facão sujo de
sangue, diretamente do além, cheio de ódio,louco para saciar seus instintos
sanguinários comigo...Não duvido muito...” ‘Viajava’ nas idéia,quando notou
alguma coisa entre as árvores.
Aproximou-se por trás de umas árvores e
avistou um homem chorando aparentando uns 30 anos, negro, de estatura mediana e
magra, preparando-se para se enforcar. A corda
estava amarrada no alto de uma árvore e ele já estava em cima de um
tronco no chão abaixo da árvore,ajeitando a corda no pescoço.Pensou consigo
mesmo se deveria ajudar ou presenciar e filmar com o celular a desgraça daquele indivíduo.Mas por que
aquele homem estava prestes a dar cabo a própria vida? Como diz uma frase de
Francesco Orestano”O suicídio demonstra que na vida existem males maiores do
que a morte”! Aquela alma doentia estaria querendo fugir de algo que a
atormentava e por isso estaria a procurar nos braços da morte, a redenção de
seus tormentos e sofrimentos que a mantinha refém na obscura prisão de sua
mente doentia?Talvez fosse um azar tentar descobrir, mas também tinha a
possibilidade de uma boa ação, que faria com que aquela pessoa refletisse mais
sobre sua vida e a faria desistir de tal ato sem volta.
Na hora exata para o ato, Alex decidiu agir
e impediu que aquela alma atormentada partisse desse mundo sem dar uma chance a
si mesmo.
O cara com tendência ao ato do suicídio
bate com a cabeça numa raiz exposta e perde a consciência por alguns segundos, tempo
suficiente para Alex desamarrar a corda da árvore.
Ao recobrar a consciência, o sujeito de
nome Kurt, sim mesmo nome do vocalista e guitarrista da banda Nirvana que se
suicidou em 1994 com um tiro na cabeça, pergunta a Alex:
-Por que você fez isso?Estou tentando me
libertar de alguns impulsos demoníacos que me atormentam, e aí aparece você e
estraga tudo...
-Calma cara... relaxa! O suicídio não é a
solução para nossos problemas!
-Você não sabe nada do que se passa na minha
cabeça...
-Calma amigo. Estou tentando te ajudar,se
abra comigo,talvez eu possa te ajudar.
-Se me deixasse morrer, estaria ajudando
muito.
-Sim, mas não era para ser. Fique calmo.Tenho
um baseadinho feroz aqui comigo,tu curte?
-Opa, claro que sim amigo. Acende ai então—e
estendendo a mão para cumprimentar Alex,continuou—Meu nome é Kurt,acho que
agora vou ficar mais calmo.
-Ta vendo! A vida não é tão ruim assim!
-É... mas para mim as coisas boas,são
proibidas!
_Senta aí, vamos trocar idéia.
-Na verdade amigo, tem um monstro demoníaco
preso dentro de mim, e para destruí-lo, preciso me matar!
-Mas como assim? Ele é tão indomável
assim?Hahahaha...
-Não ria... estou falando muito sério!
-Já sei. Não vai dizer que você é um
lobisomem?
-Pior que isso... muito pior mesmo...
-“Vixe, tu é louco”... Mas pode se abrir
cara...
Após um longo silêncio, por fim Kurt
desabafou:
-Na verdade eu sinto um tesão incontrolável
por crianças...
-Nossa! –Alex ficou perplexo, sem palavras e
com certa repulsa. Sabia que estava diante de uma pessoa totalmente doente da
cabeça,mas mesmo assim continuou ouvindo.
-Eu vejo crianças, e esse monstro maldito
preso dentro de mim domina minha alma. Mas ainda sou mais forte e mantenho o
juízo...Me masturbo compulsivamente vendo fotos em sites proibidos da
internet,ou mesmo com lembranças de crianças que vejo por aí...Eu sei...me
sinto um lixo,e por isso quero acabar com isso,pois sei que não vou agüentar me
segurar por muito tempo.Estou perdendo minhas forças,meu autocontrole está se
deteriorando aos poucos...
-Mas você já estuprou alguma
criança?-perguntou Alex.
-Não. Ainda não.-para alívio de Alex que
provavelmente perderia a cabeça e talvez até cometesse um assassinato.- mas já
acariciei minha sobrinha...quase,foi por muito pouco...
-Cara... você deveria procurar ajuda de um psicólogo!Você
sabe como são vistos os pedófilos na sociedade e principalmente na cadeia neh?
-Sim claro. Mas acho que só a minha morte resolveria.
Estou até fazendo um favor para a humanidade!Veja. -retirou seu pênis
completamente rígido da calça e continuou- Só de falar em crianças,meus instintos
malditos ficam aguçados!Imagine uma criança sendo minha vítima... veja o
tamanho e a grossura deste pênis...eu não tenho culpa...é mais forte do que eu!
-cara, guarde isso... Existe tanta mulher
por aí.Mulheres gostosas e muitas delas fáceis,basta saber trocar uma idéia
legal e tal...
“Se arrependimento matasse, eu estava
morrendo agora”, refletiu Alex. ”Esse cara não pode ficar em sociedade...ele é
perigoso.Deveria tê-lo deixado morrer...Eu vou acabar matando ele aqui
mesmo,mas como?Vou enforcá-lo com essa corda que ele iria se matar...”
-Mas eu sei que você está pensando. -Desafiou
Kurt.
-O que? Diga... -perguntou Alex.
-Estou vendo em seu olhar, o ódio que está
sentindo por mim e quer me matar não é?
-Bom... é difícil ouvir o que você disse e
não se revoltar...É chocante e totalmente nojento...Eu nunca tinha ouvido
alguém dizer isso,nem na ficção!
-Claro, eu
odiaria ouvir alguém dizer isso. Mas é claro,parece fácil,pois não é você que
está na minha pele.Se você não estivesse aqui,uma hora dessas eu estaria morto
e livre desses meus instintos.Estaria em paz...Mas tente me matar...mate me por
favor...acabe com tudo isso.Livre as crianças da minha existência!
Olho no olho! Silêncio total. A natureza em
geral silenciou-se. Os passarinhos fizeram silêncio, e até o vento que batia na
folhas paralisou naquele momento.Um ar quente se fez presente,e o suor escorria
de ambos os rostos.
O destino de muita gente dependia daquele
momento.
O silêncio é quebrado. Kurt é quem toma uma iniciativa,
retirando do bolso um canivete portátil, vindo a ferir fatalmente Alex na
barriga.
-Talvez eu seja necrófilo também...
E por alguns segundos, Kurt ficou
observando Alex agonizando no chão, até dar o último suspiro vital.
Era a última sexta feira 13 de Alex, que
Vergonhosamente também teve seu cadáver estuprado pelo psicopata.
Uma criatura doentia, com desejos a flor da
pele, está de volta ao convívio social. Aquela mente cheia de desejos sexuais
por crianças estava a solta...um monstro que precisa se satisfazer.Que precisa
ser assassinado.
“Ele pode ser qualquer pessoa.
Ele pode estar em qualquer lugar, pois ele pode vir de qualquer lugar.”FIM
domingo, 25 de agosto de 2013
IN DOMINE SATHANA
Trovões, relâmpagos e ventos selvagens e frios. Muito frio,intenso
de congelar a alma.Gritos de desespero,misturados com gritos selvagens,que
vociferavam blasfêmias.
Eliza sentia seu corpo sendo castigado por chicotes que rasgavam
sua carne.
O sangue escorria por seu corpo inteiro. Ela estava nua,carregava uma pesada cruz e em sua cabeça havia sido posta com violência,uma coroa de espinhos,que mau cabia em sua cabeça,causando dolorosos ferimentos.
O sangue escorria por seu corpo inteiro. Ela estava nua,carregava uma pesada cruz e em sua cabeça havia sido posta com violência,uma coroa de espinhos,que mau cabia em sua cabeça,causando dolorosos ferimentos.
Seus torturadores não eram humanos, e sim demônios com trajes típicos dos romanos. Os mesmos da época em que Cristo fora castigado e morto.Eliza estava revivendo toda a agonia de Cristo. Ela seria castigada como Cristo e em seguida crucificada. O sofrimento era intenso e a chuva que começava a cair, lavavam seus ferimentos.
Ela desejava a morte. ”Temida morte,maldita seja,vinde a mim e me
livrai me de todo este sofrimento...onde está você”. Ela suplicava pela temida morte
que agora era seu desejo mais ardente...
A sua frente lá estava ele. O grande general dos demônios,Satã em
sua forma quase humana,cabeça de bode cadavérica e podre,grandes chifres
arqueados e seus olhos faiscavam as chamas perturbadoras do inferno.Seu grande
pênis estava ereto ejaculando esperma que
ao cair e entrar em contato com o chão,se transformavam-se em espectros
demoníacos,que rodopiavam no ar.
Aqueles demônios seriam esporrados dentro dela... Satã iria
castigá-la com seu tesão impuro e infernal,antes de ser crucificada!
Ela ainda encontrava forças para gritar, mas ela sabia que eram inúteis,
pois no inferno, o único prazer é o sofrimento, diferente das dores sentidas
pelo corpo, que abriga nossa alma nesse plano terreno. As dores são da alma,e
elas são eternas,muito além do que o corpo pode sentir,em suas piores dores
possíveis.As dores do corpo são amenizadas com a morte! Mas no inferno não
existe a morte!
Um demônio pequeno se entrelaça por trás de Eliza, arranhando suas
costas com as unhas dos pés, rasgando a carne como golpes de facão, enroscando suas
unhas nos ossos da espinha dorsal. Ela grita,a dor é terrível e indescritível. Satã
se aproxima com seus pênis e enfia metade na boca da garota, que sente o
esperma diabólico descendo pela garganta. Ela cai ao chão ao lado da cruz,ficando
inconsciente por alguns preciosos segundos,mas é desperta por dores terríveis
na barriga,que agora tinham o aspecto de gravidez.
Ela nunca havia sentido as terríveis dores de um parto. Sim, ela estava
parindo um demônio.
Um constante balanço entre dor agonizante e fortalecimento eram sentidos,
pois ela não agonizava apenas dores, seu corpo lutava bravamente contra elas. Ela
sentia-se forte,porém as dores iam muito além,mais fortes e intensas.Dores
intensas na alma,que sangra sem encontrar a morte.No mundo físico a morte é um
consolo e fim do sofrimento,porém,onde Eliza se encontra,a morte é um breve
revigoramento,para continuar sofrendo no mesmo instante seguinte.
As imagens infernais perante seus olhos são as mesmas. O bebê demônio
rasga sua vagina, pois ele quer nascer para continuar o caos infernal de seu
pai Satã. Será que todo aquele horror iria agora ter fim? O bebê diabólico
trouxe consigo, das entranhas de onde foi rapidamente gerado, o coração de sua
própria “mãe”, que foi entregue para Satã, que pegou o coração e comeu e,
mastigando vociferou para Eliza, sedada pela maldição de todo aquele horror. ”Você
se entregou a mim de coração e alma...eu possuí sua alma pelo poder de Pazuzu ...sua
alma que vagava por Mohara, vale dos prazeres,principado cuja energia não é
suportada pela fragilidade dos humanos,pois tem a força regida das 7
Trevas...Que assim seja,Cadela amaldiçoada, abaixo do meu supremo Nome . Seu
orgasmo profano te deixou vulnerável. O orgasmo eleva a divindades do prazer
impuro até meus domínios”!!!!!!
* * *
Era sexta feira santa, Eliza bebeu sozinha duas garrafas de Whisky Johnny Walker,e se masturbou várias vezes com um vibrador grosso e grande, confeccionado
em forma de crucifixo. Aquele vibrador lhe dava mais prazer do que um homem.Era
divinamente impuro aquele seu romance com Cristo,pregado naquela cruz feita de
silicone.Cristo era seu amante, e tesão e ódio andavam juntos!
Ela gostava disso. Aprendeu a cultivar a solidão e o prazer sozinha,
na misantrópica arte de se entregar ao encanto maligno dos mistérios de sua
mente pervertida e profana. Ela gozou várias vezes naquele dia,trancada na
penumbra de seu quarto sombrio,até entrar num profundo coma alcoólico.Ela
estava entre a vida e a morte,ao menos que alguém a salvasse a tempo,mas quem?
Ela era linda e gostosa, porém, uma mente insana, misantrópica, profana.
Entre a vida e a morte. Entre a vida e o inferno! Seu corpo ainda vive,mas sua alma agoniza e grita no inferno... Seus gritos nunca serão ouvidos
por ninguém. Seu corpo inerte,logo se tornará um cadáver.
Uma mulher de pele macia, cabelos negros como sua alma, e tatuagens
onde o tema maligno e macabro predominava 666%%.
Seu coração pulsava enfraquecido, mas sua alma estava aprisionada
nas maldições do inferno, de onde sua alma pecadora jamais irá se libertar
desse pesadelo real... Nunca.........
FIM
AUTOR;WILLIAN DANIEL MACHADO
CONTO: IN DOMINE SATHANA
DATA:25/08/2013
domingo, 28 de julho de 2013
Reflexões da Caveira
Eu simbolizo a
morte e o resumo final de sua vaidade. Muitos de vocês tem medo de mim e sente
repulsa ao me ver,mas saiba que eu estou dentro de vocês.
Quando sua
alma desencarnar,vermes comerão sua carne, e eu serei o que restará de você.
Não importa se
você é rico ou pobre;branco ou negro.Não importa sua religião,sua crença ou
descrença;homem ou mulher .Poderoso ou derrotado,eu sou o que seus olhos não
veem no espelho.
Nas reuniões
de magia negra ,nos cultos ao oculto,nos
palcos sombrios do teatro e da música,eu
sempre estarei presente.
A arte sempre
foi o caminho criado pelos humanos,para fugir da cruel realidade que muitas
vezes foge do controle.Um mundo de imaginação,fantasia e horror.
Eu sou o
alerta do perigo. O perigo fatal que te levará e lhe tornará para sempre no que
eu sou.
Seu tempo está
se esgotando.O mundo está girando,sonhos vão se realizando,fracassos vão se
consumando.Me responda algo: Você vive ou apenas existe? Olhe para mim,no fundo
de meus olhos inexistentes e sem vida,porém cheios de lembranças
felizes,prazerosas e também amargas e dolorosas;eu estou dentro de você,eu
sustento sua carne que arde no pecado da carne...Mas porque pecado? Sexo é a
coisa mais maravilhosa do mundo,não fuja disso,quebre as regras e dogmas que te
torna escravo de ideias criadas por outros humanos,isso jamais seria proibido
por deuses .Mas tenha bom senso e um mínimo de respeito por seus
semelhantes,principalmente crianças.Respeite sua espécie.Respeite os animais.Respeite
sua saúde e seus órgãos sexuais.
Continue
olhando para mim: Momentos preciosos estão sendo desperdiçados no presente pelo fantasma do passado e pela prostituta
ilusória do futuro. Feche os olhos e me abrace,pense e responda pra mim: Quando
criança,você teve vários heróis,muitos deles fictícios e outros reais.Você
seria um deles? No que você se tornou,você seria orgulho na sua velhice?
Para muitos
de vocês,o mal e a ignorância domina seus corações e condena vossas almas a estupidez
de ser um verme causador de câncer da natureza
sobre a Terra. Propagando crenças que derramam rios de sangue e
escurecem o céu com tempestades
sangrentas.As religiões são a semente de todo mal sobre a Terra.
Os humanos
também são os únicos seres vivos que matam por prazer,por poder,para impor suas
crenças,e são preconceituosos na sua
própria espécie e únicos culpados pela destruição do Planeta,único no vasto e
infinito universo,capaz de lhe dar tudo que lhe é necessário a sua sobrevivência.
Eu serei o
que restará de todos vocês e me tornarei fóssil na eternidade,provas únicas de
que existiu uma espécie terráquea que se auto-destruiu!
Minha
presença é mórbida.Meu silêncio é sinistro,mas sou o que restará de você.
Simbolizo a
igualdade na morte. Não tenha medo de mim,eu sou o que restará de você.
Triunfo de
uma única realidade: A morte!!!
R.I.P.
In Memorian:WILLIAN DANIEL MACHADO
MORBID TALE:
REFLEXÕES DA CAVEIRA
DATA:28/07/2013
domingo, 7 de julho de 2013
Um anjo tentou me ajudar...mas ele falhou!
Este resumo não está disponível.
Clique aqui para ver a postagem.
Assinar:
Postagens (Atom)