domingo, 14 de abril de 2013

A Câmara Secreta e o Hierofante (by E.D.M)


     Despertou. Estava confuso e sem memória. Aos poucos foi abrindo os olhos e recuperando as sensações físicas. Custou a dar-se conta que estava nu, com os punhos presos para cima, e em pé. Olhou ainda sonolento e distinguiu as correias de couro que apertavam seus pulsos, levantadas por correntes. Ao erguer sua cabeça, sentiu algo ficar-se em seu pescoço. O que seria? Um grilhão, uma coleira? Não, não. Era uma enforcadeira,usada para  grandes cães. Sua mente despertou então e ele entrou em pânico. Onde estava? O que aconteceu? Pensou em gritar, mas achou melhor ficar calado.
O lugar dava medo, era escuro e a sua frente tinha uma mesa de pedra com uma faca, um chicote curto e dois baldes de água... Divagou um pouco sobre o que lhe aconteceria, quando ouviu uma porta abrir-se e um facho de luz iluminar o canto da parede. Era um porão! Estava preso em um porão! Alguém começou a descer as escadas e ele observou uma voluptuosa silhueta feminina aproximar-se. Um pequeno lampião de parede foi aceso e ele pode vê-la: Nua, linda e parecia muito tranqüila.
-Olá... Que bom que acordou! Está na hora de começar seu treinamento!
-Que treinamento? Que lugar é esse? O que você vai fazer? Quero sair! Por favor, me solte...
     Com o mesmo ar de tranqüilidade, ela responde:
_Soltar você? Não! Seu cão selvagem! Precisa ser adestrado! E castigado...
     Ao dizer essas palavras seu olhar se tornou negro, como de um predador e sem aviso revirou um forte tapa no rosto dele.
     Ele não sabia o que pensar! Estava apavorado, mas havia uma outra sensação que o assustava mais ainda: Tesão. Aquela mulher nua e má o agredindo, o toque elétrico daquela mão tão macia, mas que pareceu tão rude, o assustou e o excitou ao mesmo tempo.
     Ela passou a mão no seu peito que estava suado e desceu até o pênis que começou a endurecer, mesmo contra a vontade consciente de seu dono. Ao perceber isso, ela dá um sorriso, ajoelha-se começa a brincar com “ele”, chupando, lambendo seus testículos e o masturbando, enquanto ele desesperadamente tentava se soltar.
     Ele gemia e grunhia, mas acabou por se entregar. Ela para, e pergunta:
-Esta gostando, seu cachorro nojento! Não esqueça que você está aqui para ser castigado!
     E jogou um balde de água nele, Seu corpo gelou, fazendo os pêlos arrepiarem-se. Rindo ela puxou a enforcadeira, machucando o pescoço dele que soltou um grito meio abafado.
-N grite! N fale!E se eu n mandar,você não respira, seu animal! Sou sua dona e você me deve obediência!                     
      Pegou o chicote e começou a golpeá-lo com uma ferocidade incrível! Seu corpo ficou marcado, e ele, chocado, com o fato de estar gostando daquilo. Ela pegou a faca e disse:
-Vou marcar você! É minha propriedade e terá minha marca! Como um garanhão do meu haras!
     Ajoelhou-se começou a cortar sua virilha. Uma inicial. Ele queria ver, mas a enforcadeira de pontas entranhava-se no seu pescoço...
-L. Sou a sua Senhora, ”L”!
     O sangue escorreu por sua virilha, e, tal qual um animal faminto ela o lambia e gemia de prazer e ele ficava mais excitado! L o chupou com a boca cheia de sangue e ele adorou isso!
     Ela fez algo que ele não imaginaria, esfregou seu corpo nele, pôs os braços p cima e agarrou as correntes. Começou a escalar o seu corpo e colocou os dois pés na parede, na altura da cintura dele. Como uma súcubo demoníaca o forçou a penetrá-la.
_ Me fode, vamos me fode, seu animal imundo! Você só serve p isso!
     L cometeu um erro, para lamber-lhe os dedos, ela soltou a mão dele...



A Câmara secreta e o Hierofante (parte 2)



     Sim, L soltou sua mão e começou a lambê-la. Ele, ainda em um rasgo de sanidade, começou a se debater furiosamente, tentando libertar-se de sua vagina insaciável e soltar a outra mão. Que situação! Ele pensava: Lutando com uma linda mulher, que o torturava tão docemente... Começou a lembra-se como a tinha conhecido...
     Durante a noite, depois de um show, ele foi até o bar, tomar uma última bebida antes de pegar um táxi e ir embora. Estava sozinho e não teria porque ainda ficar na rua. Foi quando ele a notou. Encostada ao balcão, segurando uma taça de vinho tinto, ao vê-lo, ela sorriu, e... por, Deus, como era bonita, com seus cabelos tão longos e lisos, olhos que cintilavam e aquele sorriso lindo.Aproximou-se dele e perguntou-lhe:
-Oi... Esse lugar está ocupado?
-Não. Estou sozinho. E... Você?
-Eu também... E tenho essa garrafa de vinho para beber. Quer me acompanhar?
     Como ele ficou feliz! Qual cara não ia querer uma mulher bonita e simpática tomando a iniciativa de uma conversa, ou, talvez, algo mais...
     A partir desse momento suas lembranças começaram a embotar e ele apenas lembrava-se de acordar naquele porão, e de estar lutando com ela.
Ele era forte. Livrou-se de L com um safanão e soltou rapidamente a outra correia.    Solto, ele olhou para a sua captora, atirada no chão, suada e indefesa, e sentiu algo que só os lobos conhecem... O cheiro do medo ... O medo no fundo dos olhos dela...
     A excitação dele chegou ao máximo! L também notou o olhar enegrecido de predador que a observava e tentou fugir, mas foi agarrada firmemente pelo tornozelo.
-Pensa que vai fugir, sua cadela imunda? Você pegou o cara errado! Vai se arrepender de ter me conhecido, sua vadia! E vai terminar o que você começou!
Arrancou a enforcadeira do pescoço, que o havia machucado bastante, o sangue, agora, escorria por sua barriga e costas. Quando L virou-se de costas para fugir, ele tomou o chicote e começou a golpear suas nádegas duramente, enquanto ela dava gritos abafados.
-N grite! N fale! E n respire se eu n mandar! Vagabunda miserável!
     Ele a virou e com extrema violência abriu suas pernas e começou a lamber-lhe o clitóris. L estava em êxtase! Em todo o tempo que foi uma pervertida dominatrix, nunca, jamais um homem a havia enfrentado daquela forma! Eles sempre saiam de seu porão humilhados envergonhados e não contavam a experiência para ninguém. Mas este era diferente, era um predador, como ela!
     Aquela língua era tão ágil... Parou de se debater e começou a mexer suavemente a pelve de olhos fechados. Mas abriu-os em um susto! Ele lhe jogou o outro balde de água que estava ali!
-Estava gostando, é? Cadela do inferno... Vou te mostrar quem manda em quem...    Dizendo isso ele pegou a faca e começou a cortar o quadril de L. Desta vez, era a sua inicial que estava sendo marcada! Ela gritava, mas, não tentava fugir.
-S! Ouviu, “S”! Vadia! “S”. Sou seu dono, S!
     Passava a língua pelo corte e por sua vagina deixando-a louca de prazer. Abriu novamente as pernas dela e a penetrou de maneira selvagem. –
Vou te foder! Não queria ser fodida? Pois tome nessa bucetinha!
  
     L sentia pequenos choques de prazer, que começavam em sua vagina e se estendiam por todo o corpo, até atingirem a intensidade máxima! Seu orgasmo veio banhado em um pequeno jato de lubrificação vaginal.
-Gozou, sua puta! Gozou, bem gostoso? Pois se prepare, porque agora é a minha vez!
     S a virou de quatro, pegou o chicote e passou em sua boca, como se fosse um freio de cavalo, a imobilizando. Penetrou seu ânus sem dó.
-Tá gostando agora, hein? Minha fêmea vagabunda, cachorra, safada...
     Fez um violento sexo anal com ela por alguns minutos e subitamente a virou, enfiou dois dedos na boca de L forçando seus lábios a abrirem e derramou se dentro deles. Gemeu fortemente e expeliu farta quantidade de sêmen, batendo com o seu pênis ainda ereto no rosto dela.
-Lambe, se lambuza, agora! Vagabunda, lambe tudo!
     L obedecia em transe. Dois corpos nus e suados, cabelos, baba, esperma e sangue, foi o que restou daquela batalha entre dois carnívoros no cio.
     Ele calmamente afastou-se começou a vestir sua roupa que estava sobre um pequeno  armário que deveria ser de ferramentas. Calças, botas e a jaqueta, ignorando a cueca, a camiseta e as meias.
-Não vai vestir o resto de sua roupa? Perguntou L, com os lábios inchados e escoriados e o cabelo totalmente desalinhado...
-Não, não vou não, no fim de semana, eu provavelmente precisarei de uma muda de roupa, quando eu vier ficar com você de novo...

                                           (FIM)




AUTORA: E.D.M.  (COLABORADORA E FÃ DO BLOG)





 

Um comentário:

Anônimo disse...

eu gostei de mais disso

quero e vou fazer...

exitante